CUT Goiás cria Coletivo Jurídico

Por: Maísa Lima (CUT Goiás)

Um Coletivo Jurídico forte e atuante, onde os advogados possam trabalhar de forma conjunta, compartilhando peças e fundamentações jurídicas vitoriosas nos tribunais. Esse é o objetivo que reuniu nesta quinta-feira (25), na Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT Goiás) representantes da própria central e dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (Stiueg); dos Servidores Públicos Federais do Estado de Goiás (Sintsep-GO); dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg); dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Goiás (Sinaae); dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde); e dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência dos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp).

A criação do Coletivo Jurídico está ancorada em uma série de desafios. A começar pela disputa das narrativas do mundo trabalho junto à sociedade, a consciência de classe e o momento atual de franco ataque aos direitos trabalhistas, onde se assiste à banalização de verdadeiros absurdos. Junte-se a isso a necessidade de socializar os estudos jurídicos e produzir conteúdo acerca das iniciativas legislativas das Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas.

Como não basta ter em mãos as peças jurídicas e jurisprudências, é preciso fazê-las circular entre os sindicatos e suas bases, a Comunicação assume papel importante nesse coletivo. Através da Rádio Trabalhador (www.radiotrabalhador.com.br) será criado um programa que apresente as demandas jurídicas e os direitos trabalhistas de forma simples e direta.

Outro importante eixo de atuação deste Coletivo Jurídico será a defesa da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho. A defesa da estabilidade do servidor público, o combate à reforma da Previdência e o fortalecimento do movimento sindical diante das mudanças que já aconteceram e de outras que se avizinham também estão na mira.

“O Coletivo Jurídico nacional funciona e vem mantendo uma relação estreita com a JT e o MPTb. Vários Estados também já têm o seu funcionando, ajudando a traçar um trabalho conjunto dos advogados dos diferentes sindicatos cutistas. Quem ganha com isso é a classe trabalhadora das diversas categorias. Uma peça jurídica vencedora pode ser a base para outras em diferentes localidades”, pontua Valeir Irtre, secretário de Assuntos Jurídicos da CUT Brasil.


Deixar um comentário