Negra Jaque e o rap como ferramenta de mudança social para mulheres

Rapper porto-alegrense rima ativismo feminista e anti-racista e se consagra cantando a história negra das periferias

 

Professora, pedagoga, educadora popular, mãe, suas letras e sua própria vida são inspiração e força que apoia mulheres que sofrem violência em todos os âmbitos.

É de rima e resistência o seu verso. É de cidadania e denúncia sua presença de MC, demarcando a presença feminina no cenário sexista do rap local.

É de aço e ternura sua fala. Um olhar de água e horizonte sedimentado todos os dias na parceria de muitas negras como ela.

Em 2015, Negra Jaque venceu a Batalha do Mercado, um festival de rap de Porto Alegre. Com o prêmio gravou “Sou”, seu primeiro EP. O segundo veio em 2018, com “Deus que Dança”, álbum de composições próprias com produção independente. O terceiro é o álbum “Diário de Obá” lançado em outubro de 2019. É produtora da Feira de Hip-Hop de Porto Alegre.

Em cada fala uma verdade, vivida, sentida, expressada. Ela traz na voz, na fala, na pele, no cabelo a força de quem sente a guerra cotidiana do racismo e do machismo no morro, na vida. E responde com arte, com consciência, na troca de apoio entre mulheres. E como ela diz, morre e nasce todos os dias pela sua resistência, pela sua expressão que ecoa a vida de muita gente.

O Brasil de fato entrevistou a cantora em sua série especial para todo o mês de março. Confira aqui.

Confira, também, um pouco de seu trabalho:

Fabiana Reinholz, Katia Marko e Stela Pastore
Brasil de Fato | Porto Alegre |


Mais notícias de:

Deixar um comentário