Chico Mendes: 30 anos da execução de Chico, presente!

Foto: Pilly Cowell- Site do ISA

[Por Rogério Almeida/Furo] As vésperas do natal de 1988 o extrativista Chico Mendes foi assassinato na porta de sua casa. O homem cedeu lugar ao farol que ajuda a alumiar parte da vivência/sabença de outros/as manos/as. Dentro e fora da quebrada onde viveu.

E, cada vez mais, a partir do Brasil profundo, ignorado pela maioria dos filhos seus, o sonho de Chico e milhares de parentes das Amazônia [s] transpôs seringueiras, castanheiras, andirobeiras, furos, paranás, rios e cachoeiras para ecoar pelo mundo, a afirmar que existe gente, saber, ciência e tecnologia a partir dos povos da floresta.

Xapuri, no Acre, a terra de Chico, celebra a vivência do seringueiro entre os dias 15 a 17 de dezembro. A organização é do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), e conta com um vasto apoio de instituições nacionais e internacionais, num momento em que a região é posta em uma encruzilhada, a considerar o presente contexto.

Depoimento de lideranças históricas, o protagonismo da mulherada na defesa da floresta, relato de experiências a partir de viventes de várias reservas extrativistas, apresentação de publicações e filmes, juventude constam na agenda. Veja a programação AQUI.


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