Câmara aprova inclusão da líder sindical Margarida Maria Alves no Livro dos Heróis da Pátria

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 4288/16, da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que inscreve o nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis da Pátria.

A líder sindical Margarida Alves nasceu em agosto de 1933 e morreu em agosto de 1983, logo após completar 50 anos. Ela foi assassinada por latifundiários na porta de casa, em Alagoa Grande (PB).

A líder sindical Margarida Alves foi assassinada em agosto de 1983 por latifundiários na porta de casa, em Alagoa Grande (PB). Foto: Fundação Margarida Maria Alves

A líder sindical Margarida Alves foi assassinada em agosto de 1983 por latifundiários na porta de casa, em Alagoa Grande (PB). Foto: Fundação Margarida Maria Alves

Da Agência Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (17) o Projeto de Lei 4288/16, da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que inscreve o nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis da Pátria.

O livro está depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, e traz os nomes de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont, entre outros personagens históricos.

A líder sindical Margarida Alves nasceu em agosto de 1933 e morreu em agosto de 1983, logo após completar 50 anos. Ela foi assassinada por latifundiários na porta de casa, em Alagoa Grande (PB).

Margarida lutava por direitos básicos dos trabalhadores rurais, como carteira de trabalho assinada, jornada de oito horas, férias e 13º salário. Em 2000, em homenagem a ela foi criada a “Marcha das Margaridas”, mobilização de trabalhadoras rurais.

O relator na CCJ, deputado Luiz Couto (PT-PB), defendeu a proposta. Anteriormente aprovado pela Comissão de Cultura, o projeto tramitava em caráter conclusivo e, portanto, deve ir ao Senado, a não ser que seja apresentado recurso para análise em Plenário.

Saiba mais sobre sua história no site da Fundação Margarida Maria Alves: www.fundacaomargaridaalves.org.br.


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