30 anos da execução de João Batista, o advogado dos posseiros do Araguaia-Tocantins
[Por Rogério Almeida/FURO] A década de 1980 é considerada a mais sangrenta na luta pela terra no Brasil, Pará, em particular, na região do Bico do Papagaio, sudeste paraense, oeste do Maranhão e norte do Tocantins. Os dias eram marcados pelo avanço da fronteira do capital sobre a floresta.
Os dias eram de extrema violência, em suas mais variadas nuances e tons, protagonizada, entre outros agentes, pela União Democrática Ruralista (UDR), o braço armado dos ruralistas, animado a partir do estado do Goiás, que tinha ponta de lança Ronaldo Caiado.
Assim tombaram os sindicalistas Expedito Ribeiro, João Canuto, Gringo e tantos outros. Bem como os advogados Paulo Fonteles, Gabriel Pimenta e João Batista. O caso da execução de Batista soma 30 anos de impunidade este ano.
O irmão, Pedro, jornalista, recuperou em livro, parte da peleja de João em terras do Araguaia-Tocantins.
No dia 06 de dezembro, data do assassinato, a Assembleia Legislativa do Estado Pará (Alepa) faz uma homenagem ao advogado dos posseiros e deputado. Pedro Batista, por ocasião da passagem de 25 anos de morte publicou no Blog do Barato um pequeno relato. Leia AQUI.
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