Mais uma chacina: cinco jovens são assassinados em Maricá (RJ)

Na madrugada de sábado para domingo (25), cinco jovens foram mortos a tiros em Maricá (RJ). Os corpos foram encontrados no conjunto habitacional Carlos Marighella, do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaipuaçu.

O crime chocou defensores de direitos humanos do país inteiro. Eram jovens comprometidos com a cultura popular. Eles davam aulas de hip hop para crianças de oito a dez anos, perto de onde foram executados.

Mortos em chacina em Maricá (da esquerda para a direita): Sávio Oliveira, Mateus Bittencourt, Matheus Baraúna, Marco Jhonathan e Patrick da Silva Foto: Facebook/Reprodução/Arquivo Pessoal

Mortos em chacina em Maricá (da esquerda para a direita): Sávio Oliveira, Mateus Bittencourt, Matheus Baraúna, Marco Jhonathan e Patrick da Silva Foto: Facebook/Reprodução/Arquivo Pessoal

Do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC)

Na madrugada de sábado para domingo (25), cinco jovens foram mortos a tiros em Maricá (RJ). Os corpos foram encontrados no conjunto habitacional Carlos Marighella, do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaipuaçu.

As vítimas são Sávio de Oliveira, de 20 anos; Matheus Bittencourt, de 18, Marco Jhonata, de 17, Matheus Baraúna, de 16, além de um outro rapaz identificado como Patrick da Silva Diniz.

Segundo testemunhas, os cinco meninos foram surpreendidos por homens armados no momento em que estavam na área de convivência do conjunto habitacional.

O crime chocou defensores de direitos humanos do país inteiro. Eram jovens comprometidos com a cultura popular. Eles davam aulas de hip hop para crianças de oito a dez anos, perto de onde foram executados.

Sobre o assunto, escreveu o professor Victor Barreto, aluno do curso de comunicação popular do NPC: “Eram jovens envolvidos na produção de espaços de cultura popular, no caso o hip hop, que se desenvolve imbricado no seio da própria cidade e manifestada através de marcas urbanas, como são as rodas de rap na rua e graffiti nos muros, por exemplo”.

Victor acrescenta: “Diferente da proposta de muito MCMV por aí, esses jovens estavam ajudando a construir uma cidade melhor, já que construir casa não é o mesmo que construir cidade, jogando as pessoas para áreas desestruturadas ou carentes de transporte, comércio, do seu local de trabalho e outros serviços urbanos básicos”.


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