3º Julho Negro reúne, no Rio, ativistas contra as violações do Estado e pela luta contra o racismo
O Julho Negro será realizado de 23 a 27 de julho. Essa é uma articulação protagonizada pelos movimentos de Mães e Familiares Vítimas da Violência do Estado, coletivos de comunicação comunitária e de juventudes que se somam ao Movimentos de Favelas do Rio de Janeiro. É uma atividade com duração de uma semana que ocorre no mês de Julho de cada ano e tem como objetivo denunciar violações dos Estados, além de tirarmos estratégias de luta conjunta contra o racismo e a militarização da vida.
Duas edições do Julho Negro já foram realizadas. A primeira foi em 2016, organizada pelo Fórum de Juventudes e pela Rede de Comunidades e Familiares contra a Violência. Nesta ocasião, o movimento Black Lives Matter esteve presente. No segundo, em 2017, estiveram presentes movimentos do Haiti e da Palestina.
O Julho Negro deste ano reunirá movimentos de mais de dez países da América Latina, África do Sul e Oriente Médio.
O que é o Julho Negro?
O Julho Negro é um evento de articulação internacional contra a militarização e o racismo no mundo. Em 2018, ele será realizado dos dias 23 ao dia 27 de julho e contará com a participação de mais países como: Palestina, Chile, Colômbia, África do Sul, EUA, Argentina, Índia, dentre outros. Serão mais de 15 representações de outros países denunciando a militarização da vida, o apartheid, o capital e o racismo. Todas as atividades serão realizadas em favelas do Rio de Janeiro. A novidade deste ano é que também haverá conexões com o campo, visitando um assentamento do MST e conhecendo mais esta realidade de perto.
Participam da organização deste ano: Rede de Comunidades e Movimento contra a Violência; Mães de Maio de SP; Fórum Social de Manguinhos; Mães de Manguinhos; Maré 0800; MST; Movimento Moleque; Mães Vítimas da Chacina da Baixada; Fala Akari; Coletivo Papo Reto; Campanha pela Liberdade de Rafael Braga; União Social dos (as) imigrantes Haitianos (as); Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba; Fórum de Juventudes RJ; Rolé dos Favelados; Comitê Nacional Palestino – BDS; Ação Direta em Educação Popular – Mangueira; Fórum Grita Baixada; RaÍzes em Movimento; Faferj; Na Favela; Museu da Maré, Grupo Tortura Nunca Mais; Filhos e Netos por Memória Verdade e Justiça da época da Ditadura Militar; Centro do Teatro do Oprimido. Com apoio de Pacs, Justiça Global, Fase.
Acompanhe a programação e as informações sobre o evento em https://www.facebook.com/3julhonegro/