29 de janeiro marca o dia da Visibilidade Trans

 

 

 

 

 

 

 

No dia 29 de janeiro celebramos o respeito e a importância da Visibilidade Trans, data comemorada há 16 anos com o principal objetivo de chamar atenção para as graves violações de direitos humanos da população trans e de travestis no Brasil. No dia 2 de janeiro de 2019, no inicio do atual governo, foi assinada a Medida Provisória 870, que não menciona a população LGBTI+ das diretrizes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. E, no dia 10 de janeiro de 2019, o Ministério da Saúde retirou de sua página oficial a cartilha de saúde dos homens trans, uma publicação voltada para um público com pouquíssimo acesso à saúde especializada existe somente 11 ambulatórios voltados para a população trans no país, situação que coloca a vida e a saúde dessa população em risco.

A causa da expulsão e interrompimento dos estudos é a exclusão  escolar devido a falta de acolhida por parte dos funcionários da escola que acaba transformando a  transfobia em agressões verbais, psicológicas e física, essas ações consequentemente levam a não garantia de oportunidades no mercado de trabalho, possuindo cada vez mais dificuldade em obter qualificação profissional e, segundo estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), cerca de 90% da população transgênero recorre à prostituição ao menos uma vez na vida.

O secretário da  Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBT da APP – Sindicato, professor Clau Lopes, afirma e reforça a necessidade da ampliação do debate sobre o acolhimento no ambiente escolar respeitando  a forma como meninos e meninas trans  se reconhecem e esperam ser reconhecidos, sem julgamentos e preconceitos, dessa forma contribuiremos de modo significativo para que ninguém precise lutar diariamente pela sua vida, identidade e, principalmente, por respeito porque isso já é um direito de todos.

Fonte: App Sindicato


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